Cortar o mal

Antes de começar oficialmente a aproveitar o fim-de-semana (finalmente com o namorido ehehe) tive mesmo de vir partilhar esta conversa fenomenal a que assisti numa das viagens da Rodoviária de Lisboa... que são sempre tão divertidas e instrutivas e que certamente um dia destes não vou presa por maltratar uma velhinha ou coisa do género... Inspira, expira, inspira, expira...

Isto é uma conversa de alto teor intelectual entre duas meninas adolescentes e foi mais ou menos assim:

- Ah! Também andas com um telemóvel desses do tempo dos dinossauros?! (assim algo sem 3G, sem camera, etc...)
- Ando ando, o meu smartphone é uma treta, estava sempre a bloquear e não tocar quando me ligavam e assim.. uma seca
- Pois, é como o meu, não conseguia mandar mensagens e então das grandes pior ainda, não mandava tudo ou mandava em branco.. que estupidez!
- Mas tu ouviste o que a 'não sei das quantas' fez ao carregador do telemóvel dela?
- Quem?!
- A amiga da amiga do amigo da irmã do primo não sei de quem...
- Sim sim, o que é que ela fez?!
- Não conseguia tirar o carregador do telemóvel da ficha tás a ver... e então foi buscar uma tesoura e cortou-o. (gargalhada tipicamente de pitas)

Neste momento já eu estava de boa aberta perante uma atitude tão inteligente como a que foi a da menina que, literalmente, cortou o mal pela raíz... Acho que sim, assim vamos no bom caminho.
Não funciona?! Corta! E mai nada.
Eu ia com uma das minhas dores de cabeça mesmo boas a escutar esta conversa que era intercalada por aqueles risinhos fofinhos e exclamações pavorosas das meninas adolescentes... mas quando a conversa atinge o auge já eu estava literalmente a olhar para elas, sim... porque eu senti uma curiosidade louca de saber o que a outra teria feito.
A minha conclusão foi que da próxima vez que o meu amado e fabuloso e fantabulástico Nokia X7 (sim sim, estou a fazer publicidade ao meu Nokiazinho) se portar mal... não leva tau-tau. Agarro logo numa picareta e desfaço-o. De certeza que soluciono a situação.

E agora que já partilhei a parvoíce do dia estou no ir!

Inté!

L.